sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Despedida de Outono

Flor que vence o asfalto com músculos de seda
silenciosa, frágil, me inspira esta fábula de outono
numa paisagem cansada, tonta de sono
riscando a solidão e o desencanto da alameda
Ver-te,
desperta em mim uma certa melancolia
de longas perspectivas paralelas
poesias que escrevo, como folhas amarelas
sob um silêncio de livraria
Minha alma nervosa tumultua
neste panteão de lembranças desbotadas
pedaços de mim ao longo das calçadas
triste, como as árvores da rua
Luciano Martini
silenciosa, frágil, me inspira esta fábula de outono
numa paisagem cansada, tonta de sono
riscando a solidão e o desencanto da alameda
Ver-te,
desperta em mim uma certa melancolia
de longas perspectivas paralelas
poesias que escrevo, como folhas amarelas
sob um silêncio de livraria
Minha alma nervosa tumultua
neste panteão de lembranças desbotadas
pedaços de mim ao longo das calçadas
triste, como as árvores da rua
Luciano Martini
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Montanhas Distantes

Você deve amar as montanhas distantes.
Não por serem alcançáveis, mas, simplesmente por existirem e, existindo
permitirem que sonhemos com elas.
Há uma flor plantada pela natureza, em um lugar ermo, bem no cume de uma destas montanhas, que eu nunca verei.
Mas, mesmo assim, não me canso de apreciá-la.
Luciano Martini
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Então é Natal
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Planos para Amanhã

Amanhã, vou fazer das lembranças, meu consolo e alegria.
Abrirei em laços o meu abraço, até transformar solitários em solidários.
Espreitarei por entre frestas da vida, para que a minha riqueza, despojada de bens, seja farta em afetos e experiências.
Fecharei os olhos para ver melhor e, ao final da tarde sob a luz de um crepúsculo, me permitirei ser consumido por brasas que ardem no lado avesso de meu ser.
Abrirei em laços o meu abraço, até transformar solitários em solidários.
Espreitarei por entre frestas da vida, para que a minha riqueza, despojada de bens, seja farta em afetos e experiências.
Fecharei os olhos para ver melhor e, ao final da tarde sob a luz de um crepúsculo, me permitirei ser consumido por brasas que ardem no lado avesso de meu ser.
A noite, já serei outro...
Luciano Martini
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