
Guardo em mim secreta coleção de fotos: o tempo parado para sairmos deste deserto que escolhemos viver, a carícia entesourada em gestos ternos e abraços de sofá, a fraternidade vagabunda sentada em calçadas da madrugada, o canto preparado em uma orquesta de anjos sem asas e sem noção, a minha tolice e a dúvida que arrasta meus olhos para o lado oposto da minha intenção, aquele poema onde desnudei os segredos da minha humanidade e a saudade que brota como uma flor de brejo, irresponsavelmente bela e perfumada.
Luciano Martini
2 comentários:
Estranho, procurei na sua secreta coleção essa tolice de que fala e não encontrei...rs
Senti o perfume dessa flor...
Belíssimo!
Abraços, poeta!
O poeta
pensa alto pensando que ninguém
escuta
mas tem sempre alguém escondido atrás da porta.
E como é salutar ouvir seus pensamentos!
Abraços ao querido amigo pastor poeta.
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