Flor que vence o asfalto com músculos de seda
silenciosa, frágil, me inspira esta fábula de outono
numa paisagem cansada, tonta de sono
riscando a solidão e o desencanto da alameda
Ver-te,
desperta em mim uma certa melancolia
de longas perspectivas paralelas
poesias que escrevo, como folhas amarelas
sob um silêncio de livraria
Minha alma nervosa tumultua
neste panteão de lembranças desbotadas
pedaços de mim ao longo das calçadas
triste, como as árvores da rua
Luciano Martini
silenciosa, frágil, me inspira esta fábula de outono
numa paisagem cansada, tonta de sono
riscando a solidão e o desencanto da alameda
Ver-te,
desperta em mim uma certa melancolia
de longas perspectivas paralelas
poesias que escrevo, como folhas amarelas
sob um silêncio de livraria
Minha alma nervosa tumultua
neste panteão de lembranças desbotadas
pedaços de mim ao longo das calçadas
triste, como as árvores da rua
Luciano Martini
5 comentários:
Sou esta flor no asfalto e sou, ou melhor, estou "silêncio de livraria".
Um abraço,
Suzana/LILY (a primeira é real, a segunda, ficção da primeira)
A flor leve e delicada, contrastando com o ambiente rude do asfalto... Certas épocas me sinto como esta flor...!
Lindos versos, grande poeta!
Bjos
imagino o processo de atravessar o asfalto...
Lindos versos...
Obrigada de coração por sua presença em palavras nesse ano de 2010...
Desejo que seu natal seja rico em paz e amor e o novo ano seja repleto de muitas dádivas!
Um beijo carinhoso
'Flor que vence o asfalto com músculos de seda'
Consegues dar um toque nos versos que se tornam márgicos
Parabéns
Estou começando agora, se der, passe pelo meu ;)
Feliz natal
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