Hoje eu fiz um funeral.
Fiquei vagando por corredores assombreados, sentido o cheiro de flores envelhecidas e ouvindo meus passos ao longe. Das paredes, fotos mortas me observavam.
Desconhecidos ( como podiam imaginar?), hoje, dormem lado a lado, esperando...
Enterramos nossos mortos e choramos a falta que eles nos fazem. Sim, é isso que fazemos.
Jaz sobre nossos ombros este pesado fardo. Fardo dos que ficam.
Mas mesmo entre lágrimas conseguimos reservar um pequeno espaço. Um pequeno espaço para um leve sorriso.
Este frágil sorriso, nos revela, nos desnuda, a existência de uma esperança.
Um dia...
... nos veremos de novo.
Fiquei vagando por corredores assombreados, sentido o cheiro de flores envelhecidas e ouvindo meus passos ao longe. Das paredes, fotos mortas me observavam.
Desconhecidos ( como podiam imaginar?), hoje, dormem lado a lado, esperando...
Enterramos nossos mortos e choramos a falta que eles nos fazem. Sim, é isso que fazemos.
Jaz sobre nossos ombros este pesado fardo. Fardo dos que ficam.
Mas mesmo entre lágrimas conseguimos reservar um pequeno espaço. Um pequeno espaço para um leve sorriso.
Este frágil sorriso, nos revela, nos desnuda, a existência de uma esperança.
Um dia...
... nos veremos de novo.
Luciano Martini
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