terça-feira, 6 de outubro de 2009

Com o Sol nos olhos


Com o Sol nos olhos,
pode-se pisar alegremente a linha do abismo,
não atribuindo receios ao mar de areias movediças que se espreita ao longe.
Pode escurecer, mas não dentro, quando se tem o Sol nos olhos.
Os raios dourados entram, deslizam, dançam, com a doçura do calor.
As sombras estendem-se e ficam suaves, o risco das trevas ainda nem se anuncia.
Com o Sol nos olhos,
é despertada a melodia de um sorrir interior, sem esforço.
Estende-se a mão na distância,

envia-se uma flor em pensamento...



Luciano Martini

2 comentários:

Alex Malta Raposo disse...

Belas linhas.

Parabéns.

Anônimo disse...

Olá, Luciano!

Belíssimo texto! Esse sol me parece o brilho de quem ama verdadeiramente a vida!

Forte abraço, poeta!