Onde percebes ilusão
eu vejo poesia
entre semi-deuses
eu tropecei na lancheria
Tudo pode ser
sem esperar acontecer
chuvas de verão, castelos de imaginação,
sempre viajei sozinho
em jardins de papelão
Sem tudo estar perdido, então.
Vou chorar um rio
Mas chorar a luz do luar,
Lagrimas de estrelas, emoção
Ser feliz é não saber, correr...correr...
E porque parar?
Deixa a dor não estar
Nunca mais
Seguir é não ter fim
Embalar-se neste crepúsculo laranja
Delicado como um poema
Luminoso como um picolé de limão
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