Minha tristeza não me abate, não esgarça as velas de meu barco e nem afoga minhas alvoradas. Meus silêncios não atrofiam minha alma; ser introspectivo não me isola de meus amigos. Não me considero doente porque explode um pranto repentino em meu peito, e molho o travesseiro de lágrimas gratuitas.
Carrego uma quietude bem resolvida. Vez por outra, prefiro manter-me taciturno, sombrio. Nesses momentos, escolho as sombras aos holofotes, o ostracismo à festa, o luto à dança. Aquiesço, ando desapontado com a História. Porém, quero mudá-la, não estou conformado. Chego a celebrar meus desencantos. Eles me lembram que não me envenenei de cinismos; desejo calçar meus pés desse realismo cru para espalhar paz e justiça. Cada um deve decidir se acredita em pessimismos esperançosos, eu acredito.
Assim, meio bisonho, desdenho os arquitetos de castelos aéreos. Acredito na liberdade, inclusive anárquica. Para mim, a vida não pode ser contida em redomas utópicas. Repito em meus solilóquios, que condições ideais de temperatura e pressão só acontecem em laboratórios químicos. O Paraíso existe no porvir.
Boicoto recintos religiosos estupidificados por jargões triunfalistas. Sou avesso às tentativas de massificar as pessoas com sonhos dourados. A homogeneização do senso crítico me aborrece. Fico cismado com gente que defende certezas absolutas, esbravejando brutalidades.
Tenho medo de pragmatismos religiosos. Desprezo listas de dez passos para o triunfo e não creio que se deve tentar reduzir qualquer mensagem a cinco leis. Reprovo quem busca enquadrar os comportamentos humanos dentro de padrões previsíveis. Nego a hipótese de se controlar o futuro ou que as pessoas consigam micro gerenciar a vida num mundo sujeito a contingências e na companhia de semelhantes dotados de livre arbítrio. Tudo pode acontecer; quem vive corre riscos.
Envelheço e lentamente vou me distanciando de meus verdes anos ufanistas. Vi demais para sorrir com freqüência. Andei por charcos onde a vida valia muito pouco e hoje caminho com gravidade. Agora, aprendo o valor das lágrimas porque são elas que me mostram o arco-íris.
Carrego uma quietude bem resolvida. Vez por outra, prefiro manter-me taciturno, sombrio. Nesses momentos, escolho as sombras aos holofotes, o ostracismo à festa, o luto à dança. Aquiesço, ando desapontado com a História. Porém, quero mudá-la, não estou conformado. Chego a celebrar meus desencantos. Eles me lembram que não me envenenei de cinismos; desejo calçar meus pés desse realismo cru para espalhar paz e justiça. Cada um deve decidir se acredita em pessimismos esperançosos, eu acredito.
Assim, meio bisonho, desdenho os arquitetos de castelos aéreos. Acredito na liberdade, inclusive anárquica. Para mim, a vida não pode ser contida em redomas utópicas. Repito em meus solilóquios, que condições ideais de temperatura e pressão só acontecem em laboratórios químicos. O Paraíso existe no porvir.
Boicoto recintos religiosos estupidificados por jargões triunfalistas. Sou avesso às tentativas de massificar as pessoas com sonhos dourados. A homogeneização do senso crítico me aborrece. Fico cismado com gente que defende certezas absolutas, esbravejando brutalidades.
Tenho medo de pragmatismos religiosos. Desprezo listas de dez passos para o triunfo e não creio que se deve tentar reduzir qualquer mensagem a cinco leis. Reprovo quem busca enquadrar os comportamentos humanos dentro de padrões previsíveis. Nego a hipótese de se controlar o futuro ou que as pessoas consigam micro gerenciar a vida num mundo sujeito a contingências e na companhia de semelhantes dotados de livre arbítrio. Tudo pode acontecer; quem vive corre riscos.
Envelheço e lentamente vou me distanciando de meus verdes anos ufanistas. Vi demais para sorrir com freqüência. Andei por charcos onde a vida valia muito pouco e hoje caminho com gravidade. Agora, aprendo o valor das lágrimas porque são elas que me mostram o arco-íris.
Soli Deo Gloria.
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