sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Desvarios


Quisera eu
transpor uma nuvem
com a alma pura,
com a alma terna,
com a alma bela.
E planar sobre o tempo,
num tapete de desvarios,
mergulhado no céu imenso.
Sonhar.
Pairando sobre calmarias
Apartado de tormentas,
Abraçado em gentis quimeras,
Alcançando o infinito
imerso entre estrelas.
E continuar sonhando,
que o dia e a noite juntamente
vestissem o horizonte
salpicando o sonho
de cores ternas,
de cores quentes,
de cores eternas.
E o sonho fosse uma tela.
Bela.



Luciano Martini

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Luciano!

Linda poesia!!! Doce sonho, tela realmente bela!

Forte abraço, poeta!