Onde percebes ilusão
eu vejo poesia
entre semi-deuses
eu tropecei na lancheria
Tudo pode ser sem esperar acontecer
Chuva de verão, castelos de imaginação,
sempre viajei sozinho
em jardins de papelão
Sem tudo estar perdido, então.
Eu vou chorar um rio
Mas chorar a luz do luar,
Lagrimas de estrelas, emoção
Ser feliz é não saber, correr...correr...E porque parar?
Deixa a dor não estar
Nunca mais
Seguir é não ter fim
Embalar-se no crepúsculo laranja
Delicado como um poema
Luminoso como um picolé de limão
o céu se esconde em sorrisos...
*
Luciano Martini
2 comentários:
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Puxa vida! Que poesia! Tudo se explica quando percebo seu gosto por Rubem Alves. Não sei se sua intenção foi esta, mas à primeira leitura, deu a impressão de seu texto ser letra de música. Aliás, muito me lembrou a música do João Alexandre que diz:
"Te vejo poeta quando nasce o dia,
E no fim do dia, quando a noite vem.
Te vejo poeta na flor escondida,
O vento que instiga mais um temporal"
Abraços.
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